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Publicado: 27 Outubro 2016
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A proposição deste ciclo de diálogos a realizar-se por todo Estado, de modo exclusivo para os funcionários dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Agricultura Familiar é parte da proposta de formação da Fetraf Santa Catarina visando aperfeiçoar as relações: federação e sindicatos, dirigentes e funcionários e o contato com a base. Foi uma troca de saberes e conhecimentos visando aperfeiçoar resultados de feedback (respostas) entre as entidades, assim bem como, de melhor receptividade de nosso grande interlocutor que é o agricultor familiar.
Mais de quarenta funcionários e alguns diretores liberados participaram da atividade que trouxe como temática: ‘’Prosa Institucional e o interlocutor final’ – Qual o nosso papel?’’. O objetivo foi refletir sobre a importância das instituições da agricultura familiar, sobre o papel do funcionário, do dirigente no processo de condução das entidades, a importância do cuidado com o modo de Ser, Viver e buscar de nossos agricultores familiares associados ou não de nossas entidades.
Segundo o professor Neuri Alves, foi um momento de partilhar experiência, provocar reflexão e auto avaliar através da ‘’Prosa’’ expressão usual entre o nosso povo para as rodas de conversa, o que comumente chamamos de diálogo. E concluiu: ‘Com isso não estamos querendo evitar a autocritica, estamos sim perfilando diferenças e reafirmando o que dizia o grande mestre Paulo Freire ’alguns pensaram que por defender o diálogo eu negava o conflito. O conflito está aí, ele é fundamental no desenvolvimento e no processo histórico. A luta me faz, me constitui, a luta me forma. A luta é pedagógica’’. O momento que atravessamos é tempo de escutar, buscar compreender: o silêncio dos que se afastam, o grito disforme dos que permanecem conosco, dos insatisfeitos com tudo a sua volta, dos acertos incertos em nossas atividades diárias. É o momento de auto avaliarmos pessoalmente como bem ressaltou a assessora Cássia, sobre o trabalho que desempenhamos, por exemplo: ‘se gostaríamos de ser atendidos por nós mesmo em uma entidade sindical’.
Participar é ser ‘parte’ no aperfeiçoamento do especifico, do fundamental que permanece em nossas atividades. Participar é provocar a proposição do novo que tanto precisamos, e momentos de formação dialógica como a que realizamos contribui muito me nosso projeto, é fundamental, propositivo as etapas seguintes.

 

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